quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Confissão!

Hoje fui dar uma olhada na lua. Lembrei das confidencias que fazia...


Lembrei o quanto meu coração falava em forma de batimentos meio arritmados, e eu tentava abafar seus gritos de socorro ou de alegria. Acabei dando espaço para o cérebro conversar com ela.

O coração ficou meio esquecido, abafado, largado num canto qualquer aqui de dentro. Enquanto o cérebro -muito folgado- acabou tomando todo o espaço que poderia ser ocupado entre mim e a lua. Então vivi muito tempo com as emoções guardadas e a razão tomando conta do pedaço.

Quando vi a lua hoje acabei por lembrar que as confissões feitas antes ainda estão aqui comigo e que o coração ainda meio abafado quer falar, quer gritar... E, apesar de arritmado, ele ainda bate e tem muita coisa que ele também sabe e que não foi completamente esquecido aqui dentro de mim. Então percebi que minha razão que dominava esse tempo todo, não dominava nada... Ela apenas maquiava os meus sentimentos que antes estavam escondidos, mas nunca deixaram de existir ou sequer saíram daqui do meu peito...

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