quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Adeus Ano Velho

       Mais um ano que vai embora, um ano muito bom pra mim. Me livrei de alguns fantasmas do passado, troquei a rota da minha vida, algumas feridas de fecharam e diferentemente de alguns anos anteriores eu me senti FELIZ. Acho que foi essa felicidade quem me deu esperança e força para continuar dando meus passos e minha "transformação". Larguei aquela casca que não me deixava viver e hoje construo um novo eu com as experiencias que vivi esse ano que acho que não viverei essas experiencias nunca mais.
       Espero um 2011 muito melhor que 2010, com experiencias novas, pessoas novas (não que não quero que as velhas participem, muito pelo contrario). Sei que não será tão facil quanto 2010, mas sei que estou aberto a novos desafios e vou encará-los de cabeça erguida.
       Feliz 2011...
"É TUDO NOVO DE NOVO"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O ciclo sem fim

Acordei com essa musica na cabeça. Acho essa musica linda e é muito significativa, pois me remete a minha infancia. E a letra dessa musica é p/ tds as idades.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Do Amor - Paulinho Moska

Não falo do amor romântico, 
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. 
Relações de dependência e submissão, 
paixões tristes. 
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo, 
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada. 
Pensam que o amor já estava pronto, 
formatado, inteiro, antes de ser experimentado. 
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, 
inventado e modificado. 
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. 
O amor é um móbile. 
Como fotografá-lo? 
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo? 
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? 
O amor é o desconhecido. 
Mesmo depois de uma vida inteira de amores, 
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. 
O amor quer ser interferido, 
quer ser violado, 
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, 
decidimos caminhar pela estrada reta. 
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos, 
e nós preferimos o leito de um rio, 
com início, meio e fim. 
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico. 
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia. 
Não é no meu sangue que ele ferve. 
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e 
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu 
como se fossem novas estrelas recém-nascidas. 
O amor brilha. 
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida, 
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música. 
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor, 
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço. 
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo, 
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega. 
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita. 
Ou melhor, só se Vive no amor. 
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.